Audiência pública: economista diz que tratamento estratificado cria “cidadão de segunda classe”

A economista Ana Luiza D’Ávila Viana, professora no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), criticou a possiblidade de uma “diferença de classe” no atendimento público a saúde, apontando o fato como um retrocesso na construção histórica das políticas públicas de caráter universalista. A especialista em políticas públicas fez sua exposição na condição de representante da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

Segundo a professora, a adoção da “diferença de classe” significaria ir contra o modelo de direitos sociais adotado pela Constituição Federal. “Não queremos voltar à fase dos direitos de pacotes. Queremos Leia mais